30 maio 2006

JUJU CÃO

Hoje não sei por que cargas d´água me lembrei de toda a história da ¨c㨠que mora na casa da minha tia...
Quando a Juju chegou estávamos todos de luto por causa da Belinha (essa é outra história que em momento oportuno contarei) que morreu em decorrência da uma parvavirosa. Assim que ela chegou, fomos levá-la ao veterinário pois apareceu sangue em suas fezes. Como vinha do mesmo canil da cachorrinha que havia morrido, ficamos apavorados com os possíveis prognósticos. O veterinário foi enfático e nos disse que dificilmente a Juju ficaria viva, tendo em vista, os recentes acontecimentos e que possivelmente ela já teria vindo infectada desde o canil. Além de tudo, as característica biológicas dela, não favoreciam o seu desenvolvimento (cara mais chato esse veterinário, gente!!!!) e que a morte era-lhe fatal. Não sei se foram as rezas ou as lágrimas das nossas crianças, ou se foi Deus que teve pena de todos nós, mas a Juju vingou. Cresceu e lá se vão quase 3 anos... Daquela ave de mau agoro, ou desculpe-me, daquele veteriário, nunca mais ouvi falar. Agora da Juju, a nossa cã, ouço falar sempre. Como todo cachoro, já comeu um pé de sapato de todo mundo, já roubou comida da mesa da cozinha, já deu ¨olé¨em todo mundo por causa de alguma coisa que sem querer foi parar em sua boca, já lambeu as coisas mais inusitadas, já correu desarvorada e sem motivo aparente em volta da casa e já nos deu muitas alegrias e certas indignações. Ela é uma criatura alegre dentro de casa, com sua cara preta de bassêt e sua infindável sem vergonhice....