Uma mulher caminha nua pelo quarto
é lenta como a luz daquela estrela.
É tão secreta uma mulher que, ao vê-la
nua no quarto, pouco se sabe dela.
A cor da pele, dos pêlos, o cabelo
o modo de pisar, algumas marcas,
a curva arredondada de suas ancas,
a parte onde a carne é mais branca.
Uma mulher é feita de mistérios,
tudo se esconde:
os sonhos, as axilas, a vagina.
Ela envelhece e esconde uma menina
que permanece onde ela está agora...
O homem que descobre uma mulher
será sempre o primeiro a ver a aurora
28 janeiro 2007
27 janeiro 2007
A VIDA INÉDITA PELA FRENTE E A VIRGINDADE DOS DIAS QUE VIRÃO!
Peço ao ano-novo
aos deuses do calendário
aos orixás das transformações:
nos livrem do infértil da ninharia
nos protejam da vaidade burra da vaidade "minha" desumana sozinha
Nos livrem da ânsia voraz
daquilo que ao nos aumentar
nos amesquinha.
A vida não tem ensaio
mas tem novas chances
Viva a burilação eterna, a possibilidade:
o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores
Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente
e a virgindade dos dias que virão!
Mais uma vez: Elisa Lucinda! Perfeita, poderosa, vertiginosa em mim...
www.escolalucinda.com.br/bau/libacao.htm
aos deuses do calendário
aos orixás das transformações:
nos livrem do infértil da ninharia
nos protejam da vaidade burra da vaidade "minha" desumana sozinha
Nos livrem da ânsia voraz
daquilo que ao nos aumentar
nos amesquinha.
A vida não tem ensaio
mas tem novas chances
Viva a burilação eterna, a possibilidade:
o esmeril dos dissabores!
Abaixo o estéril arrependimento
a duração inútil dos rancores
Um brinde ao que está sempre nas nossas mãos:
a vida inédita pela frente
e a virgindade dos dias que virão!
Mais uma vez: Elisa Lucinda! Perfeita, poderosa, vertiginosa em mim...
www.escolalucinda.com.br/bau/libacao.htm
ELISA LUCINDA - TEATRO FIRJAN
Termos da nova dramática (Parem de falar mal da rotina)
Parem de falar mal da rotina
parem com essa sina anunciada
de que tudo vai mal porque se repete.
Mentira. Bi-mentira: não vai mal porque repete.
Parece, mas não repete
não pode repetir
É impossível!
O ser é outroo dia é outro
a hora é outra
e ninguém é tão exato.
Nem filme.
Pensando firme
nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas:
chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia céu estrelado barulho do mar
O que que há?
Parem de falar mal da rotina
beijo na bocamão nos peitinho
ságua na sedeflor no jardim
colo de mãe
namoro
vaidades de banho e batom
vaidades de terno e gravata
vaidades de jeans e camiseta
pecados paixões punhetas
livros cinemas gavetas
são nossos óbvios de estimação
e ninguém pra eles fala não
abraço pau buceta inverno
carinho sal caneta e querosão
nossas repetições sublime
se não oprime o que é belo
e não oprime o que aquela hora chama de bom
na nossa peça
na trama
na nossa ordem dramática
nosso tempo então é quando
nossa circunstância é nossa conjugação
Então vamos à lição:
gente-sujeito
vida-predicado
eis a minha oração.
Subordinadas aditivas ou adversativas
aproximem-se!
é verão
é tesão!
O enredo
a gente sempre todo dia tece
o destino aí acontece:
o bem e o mal
tudo depende de mim
sujeito determinado da oração principal.
Parem de falar mal da rotina
parem com essa sina anunciada
de que tudo vai mal porque se repete.
Mentira. Bi-mentira: não vai mal porque repete.
Parece, mas não repete
não pode repetir
É impossível!
O ser é outroo dia é outro
a hora é outra
e ninguém é tão exato.
Nem filme.
Pensando firme
nunca ouvi ninguém falar mal de determinadas rotinas:
chuva dia azul crepúsculo primavera lua cheia céu estrelado barulho do mar
O que que há?
Parem de falar mal da rotina
beijo na bocamão nos peitinho
ságua na sedeflor no jardim
colo de mãe
namoro
vaidades de banho e batom
vaidades de terno e gravata
vaidades de jeans e camiseta
pecados paixões punhetas
livros cinemas gavetas
são nossos óbvios de estimação
e ninguém pra eles fala não
abraço pau buceta inverno
carinho sal caneta e querosão
nossas repetições sublime
se não oprime o que é belo
e não oprime o que aquela hora chama de bom
na nossa peça
na trama
na nossa ordem dramática
nosso tempo então é quando
nossa circunstância é nossa conjugação
Então vamos à lição:
gente-sujeito
vida-predicado
eis a minha oração.
Subordinadas aditivas ou adversativas
aproximem-se!
é verão
é tesão!
O enredo
a gente sempre todo dia tece
o destino aí acontece:
o bem e o mal
tudo depende de mim
sujeito determinado da oração principal.
ALBERTO CAEIRO
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem acabei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo : "Fui eu ?"
Deus sabe, porque o escreveu.
25 janeiro 2007
23 janeiro 2007
SOFRIMENTO - FL
Como alguém permite ser amado e depois vai embora nos deixando somente a saudade, matando um pouquinho de nós que vai morrendo aos pouquinhos de dor e mágoa...
DEUZUITE - MINI SÉRIE AMAZÔNIA
Acabei de ver a cena em que a Deuzuite corre para o porto para tentar encontrar o seu amado... Me lembrei quando, certa vez, meu amado me enganou me dando esperanças falsas sobre encontrar-me e me deixou a esperar no porto... assim como ela ficou...
Até hoje, de vez em quando, sinto tristeza por este, como, por outros dias...
Até hoje, de vez em quando, sinto tristeza por este, como, por outros dias...
09 janeiro 2007
ENGEVIX
As vezes me dá um medo de não significar nada para você...
Se eu morrer amanhã o que você vai guardar de mim?
Por favor me responda...
Me diga que sou sua brisa fresca, que sou seu sol, o perfume de flores no vento, o som da sua gargalhada, sua alegria, sua confiança, sua fada madrinha, seu oráculo preferido...
Se eu morrer amanhã o que você vai guardar de mim?
Por favor me responda...
Me diga que sou sua brisa fresca, que sou seu sol, o perfume de flores no vento, o som da sua gargalhada, sua alegria, sua confiança, sua fada madrinha, seu oráculo preferido...
2007 - PLANOS
Decidi que vou entrar num programa de adoção de crianças... Eu e a Zazinha brindamos a chegada em 2007 do meu bebê.... "Que assim seja."
FÉRIAAAAAAAAAAAAAASSSS!!!!!!!!!!!!!
Ha! Eu tô de férias!!
Ha! Eu tô de férias!!
Ha! Eu tô de férias!!
Ha! Eu tô de férias!!
Ha! Eu tô de férias!!
Ha! Eu tô de férias!!
Ha! Eu tô de férias!!
04 janeiro 2007
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