É isso ai!
Tô aqui nos finalmentes do desmonte da casa. Não sobrou mais nada. Não dá nem para se arrepender (na verdade, até dá... mas vai dar tanto trabalho...). Tudo dentro de caixa (caixas lindas, por sinal!!) e um nó na garganta...
Empurrei minha vaquinha.
O nó na garganta é porcausa da falta de companhia para estar comigo neste momento. Nem mãe, nem pai, nem amigo, nem amiga, nem irmão, nem cachoro, nem vizinho, nem namorado, nem emprega, nem amigo virtual, ninguém na rua (posso ver isso da janela...).
Tô sozinha nessa hora tão importante... Lamento pelos espíritos amigos, mas eu não os vejo agora.
Hora de respirar fundo de novo. A escolha foi minha. Tudo poderia estar como há um mês atras, mas eu decidi assim... Acaba tudo!! Joga fora!! Vende!! Manda pra tia!!! Leva para a mãe!! Dá para a vizinha do outro lado da rua...
(escuto a música: é tudo uma questão de manter; a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo...de dentro pra fora, de fora pra dentro...)
Poucos tem esta possibilidade real ou emocional de começar de novo... do nada!! Vou comprar móveis, roupas, alugar outra casa.
De uma casa inteira, levo uma máquina de lavar (puxa!!! como é caro uma máquina de lavar!!), o box cama de casal (puxa!! como é caro esse conjunto box+colchão!!), uma bicicleta (fundamental!!), o computador (vital!!), o quadro branco (impossível deixar... vou escrever aonde??), 8 caixas com minha vida dentro...
Me sinto como um naufrago que finalmente foi recolhido e está sendo levado para casa... Não sei como vai ser lá, só sei que vai dar certo...
27 setembro 2007
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