24 junho 2011

SONHO…

Hoje tive um sonho singular que foi mais ou menos assim: Eu estava seguindo em fila com algumas crianças japonesas. Essas crianças foram para um desfiladeiro e começaram a andar bem na beirada para poder atingir um outro local. Eu não queria ir, pois tenho (agora) desconforto com altura, mas acabei seguindo um pouco. Numa curva do penhasco, eles, como eram de pés pequenos tinham espaço para passar, eu não. Então eles foram e fiquei para tras. Comecei a ficar com mais medo de cair e comecei a fazer pequenas covas na terra para poder enfiar e mão e segurar, mas não estava mais conseguindo. Pensei que era melhor, cair logo, e de cabeça para poder morrer mais rápido, já que a qualquer momento não conseguiria mais prosseguir (não era desespero, era a calma advinda da constatação do inevitável). De repente no fundo do penhasco, apareceu um homem albino, que falou comigo sem abrir a boca (mentalmente): Procure alternativas! Fiquei impressionada, pois não tinha visto ele, mas obedeci e comecei a olhar para os lados, procurando uma maneira de escapar daquele “aperto”. De repente reparei numa quantidade de livros que estava empilhada desde o fundo do penhasco até alguns metros abaixo de mim (não existia nada antes). Calculei que seria arriscado pular em cima deles, por causa da distância e por causa também da fragilidade deles, que podiam desmontar e me levar muito rápido para o chão. Procurei o albino e lhe disse mentalmente: é a única chance que vejo, mas eu posso me dar mal. Ele fez uma cara de simpático e não falou nada (nem pensou nada). Então eu olhei, meio que calculei o salto e fui!  Quando alcancei os livros empilhados, eles realmente começaram a desmoronar, mas embora rápido, foi suave como uma onda do mar e eu fui caindo até o fundo. No fundo, fiquei no maio da bagunça dos livros. Uns homens começaram a reclamar da bagunça daquilo e se perguntar o que havia ocorrido. Eu fiquei com medo, pois eles estavam vestidos de soldados e podiam me prender, mas o albino apareceu e me escondeu no meio dos livros, o que fez com que eles não me vissem.

Não sei mais o restante dos acontecimentos, mas fiquei impressionada com essa parte tão forte na memória.

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